EDITORIAL
Papa Francisco em Portugal

Caros amigos,

A vinda do Papa Francisco a Portugal leva-nos a escolher como tema deste editorial a situação da liberdade religiosa em Portugal.

Houve quem considerasse que num Estado laico não tem sentido um evento como o que aconteceu em Lisboa no passado mês de Agosto, a Jornada Mundial da Juventude 2023. Não partilhamos dessa opinião: em primeiro lugar, o Estado não é “laico”, é neutro, o que é diferente. E cada país tem uma cultura religiosa dominante, que vem do seu passado histórico e que é abraçada pela maioria da sua população, o que por si só, não é ou não deveria ser, um entrave à expressão livre e pública de outras culturas religiosas, nem à igualdade de direitos das mesmas.

Em Portugal, quer uma quer outra, estão consagradas na Constituição no pós 25 de Abril e, em particular, na Lei da Liberdade Religiosa de 2001 que, na sua essência, reconhece às diferentes comunidades religiosas não católicas os mesmos direitos legais, individuais e coletivos da Igreja Católica. O que não significa que não haja extremistas religiosos ou laicos que não entendem que a liberdade não se faz à custa do silenciamento de outros.

O Papa Francisco tem uma visão muito clara do valor da diversidade religiosa e, sobretudo, da importância da existência de diálogo entre as várias religiões. Uma visão que não se limita à sua própria família religiosa, mas que se projeta para toda a humanidade.

Em Portugal, o diálogo inter-religioso existe, não apenas na própria Comissão de Liberdade Religiosa, na qual estão representadas as principais religiões radicadas no país, como através da participação conjunta em eventos públicos, como aconteceu durante a visita do Papa Francisco.

A diversidade de crenças, e/ou de etnias, é um fator de enriquecimento social, só possível em democracia.

No Tikvá Museu Judaico Lisboa, essa diversidade estará sempre presente, quer seja na exposição de longa duração, como em futuras exposição temporárias, e, principalmente, através da ação do Serviço de Mediação Cultural.

Esther Mucznik
Presidente
Associação Hagadá – Tikvá Museu Judaico Lisboa

EM DESTAQUE
Inauguração da exposição “A Diáspora Judaica Portuguesa” no Centro de Interpretação da Comunidade Judaica, em Torres Vedras

Conferência anual da AEJM - Association of European Jewish Museums

O Centro de Interpretação da Comunidade Judaica de Torres Vedras inaugurou no passado dia 3 de setembro a exposição itinerante "A Diáspora Judaica Portuguesa", uma iniciativa conjunta das Éditions Chandeigne (Paris) e da Associação Hagadá, responsável pela instalação e gestão do Tikvá Museu Judaico Lisboa, da autoria da investigadora Livia Parnes. Em simultâneo, decorreu a inauguração da sala do Centro de Documentação deste polo museológico e do seu catálogo bibliográfico online.

Os convidados tiveram a oportunidade de assistir a dois pequenos documentários de apresentação da exposição, um sobre o papel da comunidade judaica de Bayonne (França) - originária de Portugal e apelidada de "nação portuguesa" - na produção e divulgação do chocolate na Europa, e outro sobre a comunidade cripto-judaica de Belmonte (Portugal). Houve ainda um interlúdio de flauta pelo músico Ricardo Meira.

ENCONTROS
Encontro com o Papa Francisco

“Lisboa cheira a flores e a mar”. Começou assim a intervenção do Papa Francisco no encontro com altas autoridades, representantes do corpo diplomático e da sociedade civil, no qual participou Esther Mucznik, a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da Comissão de Liberdade Religiosa. Destacando o carácter plurirreligioso e multiétnico da sociedade portuguesa, como um exemplo que muitos países europeus deveriam seguir, o Papa Francisco citou o Bairro da Mouraria, em Lisboa, como sendo um bairro cosmopolita, onde uns e outros convivem pacificamente.

Francisco falou ainda na importância da crise climática, dos oceanos, da necessidade da paz, da segurança e solidariedade entre os povos, mas, acima de tudo, na importância do capital humano: “Queremos uma Europa que se preocupe com os jovens e com todos os seres humanos e especialmente as crianças que não têm o que comer”, lembrando que o descontentamento leva ao populismo. “Para onde vais Ocidente?”, questionou.

Francisco terminou a sua intervenção dizendo “Deus abençoe Portugal”.

SEMINÁRIOS
3.º Seminário sobre Património Judaico

Ângela Ferraz, gestora de coleções do Tikvá Museu Judaico Lisboa, participou na terceira edição do Seminário sobre Património Judaico organizado pela Fundação Rothschild Hanadiv Europa e pela Universidade de Amesterdão. O seminário decorreu entre 27 de agosto e 1 de setembro, em Amesterdão, centrando-se em cinco grandes temas: «A biblioteca como património judaico», «Representação / Religião», «Espacialidade e narratividade judaica», «História e memória» e «O Futuro do Património Judaico». 

Combinando apresentações académicas, workshops práticos, estudos de casos e visitas de estudo, este seminário constituiu uma oportunidade para aprofundar conhecimentos com especialistas que trabalham em museus, arquivos, bibliotecas e centros de investigação. Igualmente, permitiu estabelecer contactos com profissionais e investigadores com vista a colaborações futuras, parcerias e partilha de recursos.

CULTURA E TRADIÇÃO JUDAICAS
Rosh Hashaná
15-17 set. 2023

Segundo a tradição, é em Rosh Hashaná que cada pessoa é julgada para o ano que se inicia e é no Yom Kipur que é tomada a decisão final..

O dia de Rosh Hashaná tem lugar no dia 1 de Tishri no calendário judaico, dia da criação do homem por Deus, na tradição religiosa judaica.

Abre um período de introspecção que vai durar dez dias, os chamados “yamim noraim” (os dias terríveis) até ao Yom Kipur. Porque se chamam os dez dias terríveis? Porque cada pessoa é chamada a fazer um exame de consciência, sem complacência, de forma a iniciar “uma nova vida”.

CULTURA E TRADIÇÃO JUDAICAS
Yom Kipur
24-25 set. 2023

Yom Kipur tem lugar a 10 de Tishri no calendário judaico. É o dia em que cada judeu individual e coletivamente se limpa dos seus pecados através do arrependimento, pedindo perdão a quem ofendeu, antes de o pedir a Deus.

Na realidade, o Kipur permite a cada ser humano expiar os pecados cometidos contra Deus, mas não os cometidos contra outros seres humanos, a menos de lhes pedir diretamente perdão.

Para os judeus, o dia de Kipur é um dia de expiação, um dia de jejum total (25 horas), de recolhimento e de oração em que é proibida qualquer tipo de atividade material.

A celebração do Kipur tem por base o Levítico, na Torá:

“Aqui é uma lei perpétua: ao sétimo mês, ao 10º dia, vós humilhareis as vossas almas, não fareis nenhum trabalho,...porque nesse dia faremos a expiação para vós, para vos purificar”.

O jejum é encerrado pelo toque do Shofar que tem a finalidade de despertar a consciência, e apelar para a autoavaliação. É o momento apropriado para um judeu tomar decisões no sentido de se tornar uma pessoa melhor.

O dia de Kipur é tão importante para os judeus que mesmo no tempo da Inquisição, os marranos continuavam a jejuar às escondidas. Para além de um dever, o dia de Kipur é também um direito: o direito à compaixão e à piedade.

GRAVURA
Vista da sinagoga dos judeus portugueses em Amesterdão

Pieter Fouquet. Gravura. c. 1770 - 1780.

Coleção Tikvá Museu Judaico Lisboa. 

Gravura da sinagoga portuguesa de Amesterdão, vista de Markenplein (agora Mr. Visserplein). No primeiro plano, uma cena de rua animada, com pedestres, comerciantes e animais.

Em baixo, apresenta uma inscrição em neerlandês e em francês: “Gezicht van de Portugeesche Jooden-Kerk, / van de Breestraat te zien, tot Amsterdam. / te Amsterdam vy P. Fouquet junior.”; Vue de la synagogue des Juifs Portugais, / à Amsterdam. / à Amsterdam chez P. Fouquet junior.

Pieter Fouquet (1729 - 1800). Também conhecido como Pierre Fouquet Junior, nasceu na cidade de Amesterdão a 28 de fevereiro de 1729 e destacou-se como negociante de arte, pintor e editor de gravuras.

Tornou-se membro da "Guild de St. Luke" em 1753, mas não é conhecida nenhuma pintura da sua autoria. Em 1754, casou com Benine du Rege.

Desenvolveu atividade em Amesterdão entre 1759 e 1800 e sabe-se que visitou Paris com regularidade, entre 1780 e 1789. Em 1767, comprou cerca de 53 placas de gravura de Rembrandt no leilão da propriedade de Pieter de Haan. No mesmo ano, vendeu-as a Claude Henri Watelet. Em 1783, publicou o famoso Atlas de Amesterdão.

Faleceu em Amesterdão a 11 de abril de 1800.

Kol Nidrei

Kol Nidrei, (aramaico: "Todos os votos"), oração cantada nas sinagogas judaicas no início da cerimónia na véspera do Yom Kippur (Dia da Expiação). Neste vídeo, a oração é interpretada por Cantor Azi Schwartz, na Sinagoga de Park Avenue.

CONFERÊNCIAS 

49.ª Conferência Internacional do ICAMT
Porto
25 - 27 out. 2023

O International Committee for Architecture and Museum Techniques (ICAMT) do International Council of Museums (ICOM) organiza anualmente uma importante conferência internacional que reúne especialistas de diferentes áreas, nomeadamente museografia, estudos museológicos, arquitetura e design de exposições.

A 49.ª Conferência Internacional do ICAMT 2023 terá lugar na Universidade do Porto entre 25 e 27 de outubro de 2023, sob o tema "Undoing conflict in museums: materiality and meaning of museum architecture and exhibition design". O Centro de Investigação Transdisciplinar "Cultura, Espaço e Memória" (CITCEM) e o Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU) são as entidades responsáveis pela organização deste evento.

Mais informação disponível aqui.

CONFERÊNCIAS 

V Colóquio Internacional Diálogos Luso-Sefarditas
Castelo de Vide
9 - 10 nov. 2023

O V Colóquio Internacional Diálogos Luso-Sefarditas irá decorrer em Castelo de Vide, a 9 e 10 de novembro de 2023.

Estes colóquios são eventos culturais que procuram oferecer pontes de proximidade entre a investigação universitária e as comunidades locais, abertos à reflexão e ao diálogo científicos, à partilha e divulgação dos resultados de investigação, ao conhecimento e ao encontro da história da presença sefardita, especialmente nos territórios da Lusofonia, mas também nas suas manifestações de diásporas transfronteiriças e multiculturais.

Mais informação disponível aqui.

CURSOS 

Curso em Património Judaico
Central European University
Jan.-abr. 2024

A Central European University (CEU), em Viena, está a convidar à apresentação de candidaturas para um Curso em Património Judaico, ministrado em inglês.

Este curso especial decorrerá de janeiro a abril de 2024 por especialistas dos programas da CEU em Estudos do Património Cultural e Estudos Judaicos. Trata-se de uma oportunidade de formação académica para profissionais e estudantes europeus do património.

Este curso, que decorrerá num formato online e presencial, em Viena e Budapeste, tem bolsas de estudo disponíveis. A data limite de inscrição é 1 de outubro.

Mais informações aqui.

WEBINARS  

SHIFT Project Webinar: accessible & inclusive cultural heritage content
The Heritage Management Organization (HERITΛGE)
18 set. 2023
12:00 - 13:00

Este webinar celebra as Jornadas Europeias do Património deste ano, organizado pelo SHIFT (MetamorphoSis of cultural Heritage Into augmented hypermedia assets For enhanced accessibiliTy and inclusion), um projeto internacional financiado pelo Programa Horizonte da Comissão Europeia para tornar o património cultural mais inclusivo e acessível através da tecnologia.

Este evento online explorará as ferramentas inovadoras que estão a ser desenvolvidas pelo Consórcio SHIFT para melhorar a acessibilidade, a inclusão e a atração dos conteúdos do património cultural.

Mais informação disponível aqui.

TEATRO    

O Diário de Anne Frank 
Teatro Maria Matos, Lisboa
26 jul. - 8 out. 2023
Qua a Sáb 21:00 | Dom 17:00

Imaginem-se escondidos num sótão.
Imóveis.
Silenciosos.
Durante dois anos.
Privados da vossa liberdade, porque lá fora reina a morte.
Anne Frank tinha apenas 13 anos quando foi lançada a este cruel desafio, juntamente com os seus pais, irmã, um casal amigo com um filho e um homem. Destas oito pessoas, sobreviveu apenas uma, Otto Frank, pai da Anne Frank, que mais tarde decidiu dar a conhecer ao mundo o diário da sua filha, que morreu num campo de concentração com apenas 15 anos.
Nesse diário, a jovem Anne descreve-nos o período em que sobreviveu à perseguição Nazi, que, entre 1941 e 1945, matou mais de 6 milhões de Judeus, e deixa-nos um testemunho pleno de resiliência e esperança que continua a inspirar gerações até aos dias de hoje.
Mais informações disponíveis
aqui

LIVROS 

Já posso dizer a verdade (2015)
de
Henrique Sequerra. Chiado Books.

Ao longo da vida, os irmãos gémeos Samuel e Joel Sequerra cobriram com um manto de silêncio as suas atividades humanitárias em prol dos refugiados do pesadelo nazi. Os familiares mais próximos lamentam, ainda hoje, não saberem grande coisa sobre essa odisseia que lhes ocupou a maior parte da década de quarenta do século passado. Fez-se o que tinha que ser feito, argumentavam sempre, e ponto final.

Dar aos outros sem querer nada em troca é apanágio dos heróis. E foi isso que os gémeos fizeram enquanto arriscaram as próprias vidas na Catalunha franquista, desafiando os poderes instalados e, muitas vezes, contornando a legalidade para proporcionar uma réstia de esperança aos desesperados que cruzavam os Pirenéus em busca de paz.

Sete décadas passadas sobre o fim da Segunda Guerra Mundial, é tempo desta história ser reconhecida e aprofundada. Nunca é tarde para retomarmos a estrada do reconhecimento público e cumprir a viagem da memória.

LIVROS  

Arrancados da Terra
de Lira Neto.
Objetiva.

Entre os séculos XVI e XVIII, ser judeu em Portugal e respetivas colónias significava viver sob um regime de terror permanente. A Inquisição, ou Tribunal do Santo Ofício, constituía um autêntico Estado dentro do Estado, com poderes absolutos na repressão a crimes religiosos, dos quais professar o judaísmo era um dos mais graves. Denunciados por inimigos, ou mesmo por parentes sob a coação dos inquisidores, os judeus que recusavam a conversão sumária eram submetidos a prolongadas prisões e torturas.

Insistir no danado erro da apostasia levava à fogueira. Restava lhes esconderem se ou fugirem. Milhares de judeus sefarditas abandonaram Portugal e fixaram se noutros países europeus, nomeadamente na Holanda, em cuja capital se desenvolveu uma próspera colónia israelita de origem lusitana nas primeiras décadas do século XVII. A salvo da censura e da repressão, floresceu uma brilhante geração de rabinos, intelectuais e pensadores revolucionários.

Depois da invasão holandesa do Nordeste brasileiro, na década de 1630, muitos judeus cruzaram o oceano para aí tentar uma vida melhor. E aí prosperaram, até ao retorno do jugo português e da Inquisição, que os obrigou a recomeçar a sua jornada incessante em busca da Nova Canaã.

Dos cárceres do Santo Ofício à esperança do Novo Mundo, o reputado jornalista e biógrafo Lira Neto mapeia as vidas errantes dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, no Recife, e que ajudaram a construir Nova Iorque.

LIVROS

Judeus Portugueses na América - Uma Outra Diáspora (2021)
de
Carla Vieira. Esfera dos Livros.

A Liberdade, que desde 1886 recebe de chama na mão quem se aproxima de Manhattan, guarda aos seus pés a memória de uma diáspora com origens no outro lado do Atlântico. Emma Lazarus, a autora do poema gravado no pedestal da estátua, conseguia recuar a sua ancestralidade até um judeu de Lisboa que, em 1738, chegara naquela mesma cidade de Nova Iorque. Mas a história dos judeus portugueses na América do Norte havia começado bem antes, quando, em meados do século XVII, o navio St. Catrina aportou em Nova Amesterdão, trazendo a bordo 23 refugiados do Recife.

A gesta continuou ao longo das décadas e séculos seguintes, repleta de personagens inolvidáveis. Do rabino patriota ao príncipe mercador, do herói revolucionário ao daguerreotipista do Faroeste, da matriarca que escrevia poemas ao médico que catalogava as maleitas da Virgínia, este livro revisita estas e outras histórias de judeus portugueses que marcaram os primórdios dos Estados Unidos da América.

DOCUMENTÁRIOS

Arquitetura da Destruição (1989)
de
Peter Cohen.

Em Undergångens arkitektur (título original), Peter Cohen apresenta uma teoria segundo a qual a busca obsessiva do Terceiro Reich por uma sociedade ideal foi, em parte, uma realização das carreiras artísticas abortadas dos seus próprios líderes. Utilizando imagens de arquivo que sublinham a obsessão do nacional-socialismo com a pureza e a ordem, e contrastando-as com o chamado trabalho "degenerado" da vanguarda alemã, Cohen tenta estabelecer paralelos entre as visões estéticas subjetivas de Hitler e o seu extermínio sistemático de milhões de judeus europeus.

DOCUMENTÁRIOS

Naquele dia em Lisboa (2022)
de
Daniel Blaufuks.

Um filme que é uma fotografia expandida no tempo, a partir de películas descartadas em 1940 pelo diretor de fotografia e, mais tarde, vencedor de um Óscar, Eugen Schüfftan. A narração é de Bruno Ganz, que conta a passagem de refugiados pela capital portuguesa.

MUSEUS & CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO

Genocídios do século XX
Le Mémorial de la Shoah

O termo genocídio surgiu pela primeira vez durante a Segunda Guerra Mundial, quando, em 1944, o jurista polaco Raphael Lemkin o descreveu como "o ato de exterminar nações e grupos étnicos".

Posteriormente, o termo "genocídio" foi utilizado retrospetivamente para designar o massacre sistemático dos Herero e dos Nama no sudoeste africano (1904-1908), o dos Arménios pelos Turcos (1915-1916) e, finalmente, o dos Tutsis no Ruanda (1994).

Através das suas exposições e atividades, o Mémorial de la Shoah faz uma panorâmica da história destes três outros genocídios do século XX.

Informação disponível aqui.

Exposição itinerante “A Diáspora Judaica Portuguesa”

A Associação Hagadá juntou-se à Editora Chandeigne (Paris) na mostra da exposição “A Diáspora Judaica Portuguesa”, na sua versão portuguesa. 

Caso tenha interesse em receber esta exposição itinerante, contacte-nos através do nosso e-mail: tikva@mjlisboa.com.

Saber mais

Escreva-nos: tikva@mjlisboa.com

FICHA TÉCNICA
Coordenação editorial: Esther Mucznik 
Conteúdos e edição: Ângela Ferraz, Esther Mucznik, Manuel Morais Sarmento Pizarro e Maria João Nunes
Grafismos: Joana Cavadas

 

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